TOM HANKS (09/07/1056 –
Califórnia, Estados Unidos)
Primeiro filme: “Trilha
de Corpos” (1980)
Principais trabalhos: “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” (1984), “Quero Ser Grande” (1988),
“Sintonia de Amor” (1993), “Filadélfia” (1993), “Forrest Gump – O Contador de
Histórias” (1994), “The Wonders – O Sonho Não Acabou” (1996), “O Resgate do
Soldado Ryan” (1998), “Náufrago” (2000), “O Terminal” (2004), “O Código Da
Vinci” (2006).
Indicações ao Oscar: 1988 – Melhor Ator: “Quero Ser Grande” | 1994 – Melhor Ator:
“Filadélfia” – venceu | 1995
– Melhor Ator: “Forrest Gump – O Contador de Histórias” – venceu | 1999 – Melhor Ator: “O Resgate do Soldado Ryan” |
2001 – Melhor Ator: “Náufrago”.
Indicados em 1994: Anthony Hopkins por “Vestígios do Dia” (1993) | Daniel Day-Lewis por
“Em Nome do Pai” (1993) | Laurence Fishburn por “Tina”(1993) | Liam Neeson por
“A Lista de Schindler” (1993) | Tom Hanks por “Filadélfia” (1993).
“Filadélfia” (1993) foi o primeiro filme de um grande estúdio americano a discutir
abertamente o problema da AIDS, que desde a década de 80 havia se transformado
numa epidemia mundial, atingindo especialmente os homossexuais. Na trama do
filme, Tom Hanks interpreta o advogado Andrew Beckett, que é sumariamente
demitido da grande firma de advocacia onde trabalha quando seus patrões
descobrem que ele tem AIDS. Ele então se alia a outro advogado, Joe Miller
(vivido por Denzel Washington), para processar os antigos patrões por
discriminação. Miller é um advogado de pequenas causas, e ligeiramente
homofóbico, mas aos poucos passa a compreender a luta de Andrew e ambos se
tornam amigos. Porém, complicações da doença podem impedir que Andrew veja o
fim do julgamento.
É um drama
sólido e bem conduzido pelo diretor Jonathan Demme, no seu primeiro longa após
a consagração de “O Silêncio dos Inocentes” (1991). No entanto, por ser um
trabalho de grande estúdio, e por ser o filme pioneiro a tratar desse tema
delicado, “Filadélfia” não é tão ousado quando poderia, e do meio para o final
se torna basicamente mais um “drama de tribunal”. Por exemplo: embora os
personagens de Hanks e Antonio Banderas sejam amantes, no filme eles não trocam
mais que uns abraços discretos. “Filadélfia” é um bom filme, e muito bem
defendido pelos atores, mas sua discussão sobre homossexualidade e AIDS ainda é
um pouco tímida.
Tom Hanks, até
então, era mais conhecido como ator de comédias e já havia sido indicado ao
Oscar alguns anos antes por “Quero Ser Grande” (1988). Com “Filadélfia”, provou
que também era um ótimo ator dramático. O ator traz a sua usual simpatia
para o papel de Andrew e sua atuação no filme é sensível e emocionante (a cena
do personagem ouvindo ópera é um dos grandes momentos da carreira do ator). A
dobradinha no Oscar um ano depois, com uma nova vitória por “Forrest
Gump: O Contador de Histórias” (1994), transformou o rapaz simpático de tantas
comédias num dos maiores astros de cinema do mundo. Mas foi o grande trabalho
em “Filadélfia” que promoveu uma virada na carreira de Tom Hanks.
por
Ivanildo Pereira
Um comentário:
Maravilhoso ator, adoro seus filmes. É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção. Gostei muito de Sully um grande filme de Tom Hanks não conhecia a história e realmente gostei. Super recomendo, o elenco é grande, muito bom trabalho.
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