TOM HANKS (09/07/1056 –
Califórnia, Estados Unidos)
Primeiro filme: “Trilha
de Corpos” (1980)
Principais trabalhos: “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” (1984), “Quero Ser Grande” (1988),
“Sintonia de Amor” (1993), “Filadélfia” (1993), “Forrest Gump – O Contador de
Histórias” (1994), “The Wonders – O Sonho Não Acabou” (1996), “O Resgate do
Soldado Ryan” (1998), “Náufrago” (2000), “O Terminal” (2004), “O Código Da
Vinci” (2006).
Indicações ao Oscar: 1988 – Melhor Ator: “Quero Ser Grande” | 1994 – Melhor Ator:
“Filadélfia” – venceu | 1995
– Melhor Ator: “Forrest Gump – O Contador de Histórias” – venceu | 1999 – Melhor Ator: “O Resgate do Soldado Ryan” |
2001 – Melhor Ator: “Náufrago”.
Indicados
em 1995:
John Travolta por “Pulp Fiction – Tempo de Violência” (1994) | Morgan Freeman
por “Um Sonho de Liberdade” (1994) | Nigel Hawthorne por “As Loucuras do Rei
George” (1994) | Paul Newman por “O Indomável – Assim É Minha Vida” (1994) | Tom
Hanks por “Forrest Gump – O Contador de Histórias” (1994).
Não foi surpresa que Tom Hanks chegasse em
1995 com mais uma indicação (a sua terceira), sobretudo porque o filme pelo
qual ele concorreu havia conquistado tanto a crítica quanto o público com o seu
jeito de contar uma história bastante peculiar de um modo bastante despojado. “Forrest Gump – O Contador de Histórias”
(1994) já começa deixando claro a natureza singular de seu personagem, um
garoto com deficiência física e mental que, ao longo de toda sua vida, se
mostra não apenas totalmente devoto a uma paixão antiga como também presencia
as situações mais importante da história dos Estados Unidos.
Forrest Gump, o personagem título do filme,
é uma figura curiosa que apresenta um misto de sensações diferentes ao longo de
uma trajetória muito díspar: o garoto miúdo e estranho que era sempre zoado e
perseguido pelos colegas de escola descobre pouco a pouco habilidades
elogiáveis, experimentando muito do que o mundo lhe pode oferecer, tornando-se
às vezes fundamental para uma ou outra coisa. Talvez a maior dificuldade que o
ator tenha enfretado seja não tornar seu personagem caricato, nem pendendo para
o cômico histriônico nem para o dramático depressivo, ainda mais quando a
história do personagem pode facilmente levar a qualquer um desses caminhos
extremos. Outra grande eficiência do ator pode ser vista na sua capacidade de
nos trazer para perto do seu personagem, tornando-o bastante carismático, mesmo
com o risco de ele ser irritante devido à sua história “enfeitada” de
reviravoltas e de adversidades excêntricas.
Surpreendentemente mesmo foi a vitória de
Tom Hanks como Melhor Ator. Não quero com isso sugerir demérito por parte do
ator, que, aliás, entrega uma interpretação bastante impressiva, fazendo valor
tanto à sua indicação como ao seu prêmio. A surpresa se dá justamente porque no
ano anterior Hanks já havia vencido pela sua atuação no filme “Filadélfia”
(1993), o que o tornou o quinto intérprete a ser premiado consecutivamente,
depois de Luise Rainer (Melhor Atriz: 1937, 1938), Spencer Tracy (Melhor Ator:
1938, 1939), Katharine Hepburn (Melhor Atriz: 1968, 1969) e Jason Robards
(Melhor Ator Coadjuvante: 1977, 1978).
por Luís Adriano de Lima
2 comentários:
A década de 90 foi a década de Tom Hanks. Ele que foi o nome mais marcante, em termos de atuação, como comprovam os dois Oscars consecutivos que ele ganhou (algo raro de ocorrem em termos da premiação), por "Filadélfia" e "Forrest Gump"). Em relação ao filme de Zemeckis: gosto muito, especialmente pela forma como brinca com a história. E Forrest Gump é um daqueles personagens icônicos.
Lembro-me de que o primeiro filme que vi deste ator era Forrest Gump e, a partir desse momento, ficou encantado com o!! O roteiro de Sully O Heroi Do Rio Hudson o converteu num filme bem feito. Considero que consegue o seu objetivo de nos informar e inclusive nos faz pensar sobre o tema. É um grande elenco do filme, quem fez possível a empatia com os seus personagens em cada uma das situações. Sem dúvida a veria novamente.
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