LAURA – A VOZ DE UMA
ESTRELA (Little Voice, 1998, 97 min)
Produção: Reino Unido
Direção: Mark Herman
Roteiro: Mark Herman
Elenco: Brenda Blethyn, Jane
Horrocks, Ewan McGregor, Philip Jackson, Michael Caine, Jim Broadbent.
Laura (Jane Horrocks) perdeu o homem de sua vida - seu
próprio pai – e desde então vive reclusa em seu quarto ouvindo a coleção de
discos que ele deixou para ela como herança. Passou tanto tempo presa em seu
mundo que ganhou o apelido de Little
Voice da sua própria mãe, Mari (Brenda Blethyn). Mas, em um desses
acontecimentos da vida, a moça acaba sendo descoberta por um empresário, Ray
Say (Michael Caine). Ray só queria um relacionamento sexual com a Mari, mas
quando percebe a mina de ouro em sua frente, decide apostar todas as suas
fichas. Enquanto LV (diminutivo de Little
Voice, usado basicamente pela mãe) se descobre apaixonada pelo estranho
criador de pombas, Billy (Ewan McGregor), LV terá que aprender a se controlar e
será obrigada a fazer aquilo o que faz de melhor: cantar.
A história de “Laura
– A Voz de uma Estrela” (1998) pode parecer batida, mas a direção opta por
reunir dois gêneros no filme desde o início: o drama e a comédia (essa, mais sutil,
centrada na personalidade de cada personagem que consegue ser única dentro do
filme). Impressionante a forma como o filme vai de um gênero para o outro sem
perder o foco central. Porém, o filme concentra as suas forças em seu excelente
elenco, que, aliás, foi lembrado no Oscar com uma indicação à Melhor Atriz
Coadjuvante a Brenda Blethyn. Brenda é, talvez, o grande destaque deste filme
já que a mesma possuía a difícil missão de humanizar a sua personagem da melhor
forma possível já que, Mari, segue como uma caricatura devido a sua
personalidade (mãe amargurada) medonha. Mas, ainda sim, o melhor destaque acaba
sendo Jane Horrocks que faz miséria como a grande protagonista. Em partes, teve
a ajuda do roteiro já que a personagem é digna de pena, mas ainda sim, é uma
atuação memorável e que merecia ser lembrada na cerimônia do Oscar. Little Voice pode ter caído no
esquecimento, mas segue como uma obra atemporal e merece ser descoberta.
INDICAÇÃO:
- Melhor Atriz Coadjuvante: Brenda Blethyn
por Alan Raspante
Um comentário:
É mais um filme que deixei passar na época e acabei esquecendo.
Abraço
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